segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Querida, como amo tua falsidade

Como se meus braços não fossem o suficiente pra te acolher

e meu amor nao fosse o bastante.

Meu abraço não te aquece, minhas caricias não te excitam,

meu beijo não mais te domina.


Meu cheiro é neutro, minhas palavras sao nulas,

seria por erro meu, ou culpa tua?

Versos que faço pra ti, aos teus ouvidos são incompreensíveis,

como se falassemos idiomas diferentes.


Não intendo seus mistérios...

Seria tu a jovem incompreendida? Ou a mulher sedenta por prazer?

Diga-me, o que procura em um homem?

O calor de um verdadeiro amor, ou o ardor de um bom amante?


Talvez o problema nao seja eu, seja você!

Seus desejos incontroláveis e tua falta de caráter.

Essa falta de vergonha na tua cara,

ao dizer que me ama com marcas de outros em teu corpo.


Querida, como eu amo tua falsidade!

Este seu jeito de negar tudo enquanto chora,

e repetir os mesmos erros depois que vou embora.


Minha vontade era, cuspir na tua cara,

e aos gritos te humilhar dizendo:

-"Vai embora desgraçada!"


[dedicado a uma determinada garota fã do Cine]

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